Enfim, a primeira sarge carioca, contando com os PUAs Giacomo e Mau. Mau não se considera um PUA, mas um iniciante. Fico chocado com essa afirmativa! Disse a ele que quem está na Pick Up é sempre um artista, faça ele artesanato ou obra de arte. Ou você é um mPUA como Mystery, Tyler, Style... ou um PUA em evolução... ou um Beta e AFC. O fato é que Mau fez um Boot Camp do Playtool Method e conheceu pessoalmente o Tyler Durden na América, o que lhe confere algumas credenciais. É adepto do approach direto, enquanto Giacomo usa o approach indireto do Mystery Method (MM)que lhe permite ignorar o alvo e negá-lo enquanto DHV (Demonstration of High Value) ao grupo até atingir o fim de A1 (primeira etapa do M).
O encontro foi na Rio Scenarium Às 22:30h. Tanto Giacomo quanto Mau fizeram viagens longas para se encontrarem, demonstrando empenho. Na fila, enorme, para minha enorme surpresa havia, além de Mau, que eu conhecia de fotos e reconheci imediatamente, mais dois PUAS cariocas - INÉDITO!!! Eles haviam conhecido Mau numa palestra inicial do treinamento do RSD - Real Social Dynamics - aqui no Rio, onde um dos sets de boot camp foi, justamente, o Rio Scenarium. Eu pensei - que sorte!!! numa noite só, encontrar 3 PUAS CARIOCAS!!! O problema é que eles não se vêem como PUAs, e consideraram meu tratamento uma honra exagerada. Agora, pensando melhor, penso que foi mesmo um exagero de minha parte...hehehe
Mau é um cara sério, nos seus 31 anos, usa óculos e parece um nerd. Num hotornot, ganharia uns 5 ou 6. Os colegas parecem paulistas, e para minha decepção, não se engajaram muito na conversa, embora eu estivesse curioso para conhecê-los mais e formarmos um grupo de PUAs cariocas. Mas como, se os caras se acham uns AFCs? Lamento! Eles foram abrir seus grupos e eu sequer lembro seus nomes... Eu e Mau fomos à obra.
Após alguns approach de aquecimento, comecei a abrir alvos isolados. Uma linda HB nota 9, pele alva e olhos azuis cintilantes e rosto angelical, foi meu primeiro alvo. Encostei meu rosto ao seu, trocando as primeiras palavras, sentindo sua pele suave e perfumada, e ela correspondia, um claro IOI. Convidei-a para dançar um samba, e ela sorria, tímida, dizendo que não sabia dançar junto. Eu a provoquei dizendo que, se ela ousasse, poderia aprender bastante comigo. Mas que se fosse muito tímida, não seria o tipo de mulher que valesse a pena conhecer...
Enquanto eu pacientemente trocava algumas palavras com minha HB, com um kino suave, Mau observava ao redor. Usei um desqualificador, dizendo que ela não se animasse muito, dizendo que o fato de estar dançando com ela não significava, necessariamente, algo mais. Ela riu... Infelizmente, o amigo AFC dela a chamou e ela subiu para o andar seguinte, que estava tão lotado que não a encontrei mais. Pena.
Depois, ainda nessa Venue, abrimos dezenas de grupo com naturalidade. O Mau admitiu ainda ter dificuldade com a AA (ansiedade de abordar), e admirou-se, dizendo: como você abre fácil!!! A verdade é que não tenho a menor ansiedade de abordar. A questão é: como demonstrar real valor para o grupo a fim de ganchá-lo, e atrair o alvo?
Digno de nota foi uma HB nota 9 sentada com grupo de 5 caras. Interessado, perguntei para MAU como abriria o grupo. Ele recomendou a abertura direta, mas preferi abrir o líder. Infelizmente, o grupo frozen me down, e não soube reverter o AMOG. Conversando com MAU, pensei que a abordagem direta no alvo ali pudesse ter sido mais eficaz. Ele disse que as pessoas poderiam achar que éramos conhecidos. Faz sentido. Não preciso seguir cegamente o MM. Claro!
O MAU abriu um grupo de 3 mulheres, e eu fui wing, abordando uma loira alta nota 7. Ele foi blown up do grupo, mas eu fiz rapport com a gaja, e fomos dançar no salão. Depois de kinos e uma tentativa frustrada de KC, ejetei porque a moça, uma escorpiniana mais travada que Virgem, não valia a insistência.
Abri com MAU outro grupo de umas 10 mulheres sentadas. Havia um interessante alvo e o assunto era... dança. Eu pilhava com elas porque estavam sentadas enquanto o som corria solto, e especialmente a mais bela, uma HB nota 8, loira, que disse parecer uma patricinha. Ela, desafiada, aceitou dançar comigo no andar de baixo. Yes, isolei o alvo!!! Peguei na sua mão para conduzi-la ao salão, mas ela foi resistente. Onde já se viu, resistir ao toque do cavalheiro que dança com você num baile de dança de salão. Ela era de Niterói e não saía do Rio. Muitas tentativas de kino scalation, sem muito sucesso. Devolvi a dama à mesa, feliz da tentativa. Um artista venusiano tem prazer no jogo, e não está ansioso quanto aos resultados.
Estes vieram em seguida, com a amiga de uma das mulheres que eu anteriormente abordara. Ela era uma leonina nos seus 33 anos,alegre e jovial, e dançava forró e samba maravilhosamente bem. O papo fluiu bem, e ajudado pelo kino da dança, consegui um KC. Após TC, devolvi-a ao grupo, indo à procura de meu wing.
Outros grupos abertos, várias abordagens depois, achei meu wing e fomos ao ambiente mais agitado. Na Rio Scenarium, o primeiro piso é onde rola a dança de salão, com samba e forró varando a noite, orquestrada por algum grupo que dá sua canja no palco. Há um amplo espaço para dançar e algumas mesas. Ótimo opener para quem sabe dançar, como eu.
Aliás, recomendo a qualquer PUA que aprenda urgentemente dança de salão. Quanto mais, melhor: samba, salsa, forró, zouk. Alto DHV natural!!! O segundo andar é um enorme lounge cheio de mesas, num ambiente cercado de quinquilharias, pois a casa é um antiquário durante o dia. Neste mesmo andar, há um enorme salão que funciona como pista de dança, onde só toca MPBD - MPB pra dançar. Rock, rap, reggae, electro-bossa... Eu adoro o som. Isso facilita a vibe. O problema neste set é que as pessoas estão lá entretidas na música, em grupos mistos, com um ambiente cheio e som alto, e a distração natural do DJ.
Independentemente disso, havia muitas HBs, e isso era o importante, o que vale é o desafio. Abri alguns alvos, mas aqui a abordagem tem que ser mais direta, pois é difícil e fora do contexto mandar rotinas, histórias e palm reading ou coisa do gênero. Eu crashed and burned algumas vezes. Mas isso fortalecia meu game, e aumentava minha vibe. O foco é em ser melhor no jogo, não em fazer mais pontos no início do vídeo-game. PUA não tem sorte, pratica para mestrar o jogo.
Meu wing MAU estava absorto no som - e me convidou para o festival de Alegre, que disse que é o paraíso das HBs, que abrem com facilidade. Um artista venusiano não se atrai por facilidades. Convenhamos, porém, que HB é HB, e se vier fácil, não lamento, mas agradeço, embora isso não fortaleça meu jogo. Quw vwnh, pois, Alegre!
Meu wing disse que ia ejetar e voltar para seu Recreio, e me deixou sozinho. Sem problemas, continuei abrindo grupos... caminhando e quase indo embora também, avistei, no fim do salão, próximo ao bar, duas HBs loiras nota 9 e 10, indiferentes ao ambiente, e uma HB nota 8, exótica, isolada. Talvez um PUA mais experiente abrisse ambas, por estarem em grupos e serem HBs de alto calibre, mas eu me interessei pela HB exótica, numa blusa vermelha e saia colorida cumprida de sereia, séria...
Fato é que, assim que ela desligou o celular, a abordei, e não lembro bem como. Mas o fato é que ela tinha uma voz rouca e jeito ríspido, metido, cheia de si. Indiferente a isso, usei minha atitude I´m the prize and C&F, e aos poucos derreti a geleira. O rapport foi natural, visto que ela, uma capricorniana com ascendente em Peixes e Lua em Sagitário, apesar do elemento terra, era sensível, espiritualista e extrovertida, coisas que me atraem numa mulher. Além disso, entendia muito de astrologia.
Eu lhe disse que era um autodidata nesta arte, e aprendera tudo com a minha bisavó, uma cigana romena que viera ao Brasil como refugiada na 2ª guerra, e conhecera lá meu bisavô, que trabalhava no navio de refugiados. Fato é que rolaram muitos assuntos - astrologia, dança de salão, montanhismo - ela era uma funcionária pública que adorava rock´n´roll e forró e tinha uma atitude masculina que amedrontava alguns caras, mas por dentro é uma menininha frágil e que quer se aventurar.
Kiss close, mais papo e dança - um forró delicioso e uma vibe incrível - ela tinha que levar os amigos em casa - ela é que estava dirigindo... eu sugeri que ela levasse os amigos em casa e depois comêssemos uma pizza... mas ela disse que estava cansada. Ok, o fuck close fica pra depois...
Fim da noite, artista venusiano contente: missão cumprida, com muitas abordagens, rotinas, vibe e frame incríveis, conheci o meu wing carioca, kisses closes, Telephone closes, enfim... uma noite memorável. SARGEAI A PORRA TODA!!!
